Olá, amigos e amigas visitantes,
Julho, mês de férias escolares, coincide com o começo do período em que abrandam as fortes chuvas na região norte do Brasil, tempo denominado por seus habitantes de "verão amazônico", muito embora no hemisfério sul seja inverno. O tempo entre uma e outra chuva torna-se maior e propicia dias ensolarados a convidar-nos aos balneários, aos rios e igarapés de águas frias e cristalinas. Esses atrativos locais são alcançados pelas rodovias em rotas das cidades para o interior, em viagens de curta duração. Nas cidades acontece por esse motivo o esvaziamento próprio do mês, a fuga da população citadina para o interior em busca de locais aprazíveis. É o tempo do início da descida do nível dos rios, principalmente do imenso Amazonas que passa a desaguar com menor impetuosidade no Atlântico. Mais dois meses e meio, ao fim de outubro, nesse gigantesco confronto de águas, as oceânicas misturam-se com as do rio Amazonas, mormente pela Baía do Marajó, alcançando a Ilha de Mosqueiro. Em novembro, nas praias da ilha, percebemos uma ligeira tonalidade verde e um leve gosto de sal nas águas do rio invadidas pelo Atlântico. Em qualquer época do ano, porém, a constante pressão do oceano sobre o rio faz acontecer nas ilhas do delta amazônico o movimento das marés, o que faz de Mosqueiro com suas praias com ondas, um singular deleite para o visitante. As imagens do vídeo mostram essa singularidade. A composição do violonista paraense de Santarém, Sebastião Tapajós envolve-nos em magia na contemplação das belezas naturais da ilha. Melhor visualizado em tela cheia (Full sreen). Um abraço a todos.
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