quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Barco Motor Solidão - Klebber Max, cantor compositor brasileiro

Olá, amigos e amigas visitantes,
Esta é a mais nova composição que fiz em parceria cm Klebber Max. Ficou pronta hoje. Um abraço a todos.
Barco Motor Solidão

Composição: Klebber Max / Luiz M F Maia

“Deus é Grande” é nome
De um barco até pequeno
Pra longe levou meu amor
Perdido de vista num aceno

Toda noite ao sereno
No lugar da recordação
De nosso primeiro encontro
Ponteio meu violão

Rio abaixo o som dolente
Em acordes de tristeza
A lua espelha saudade
Crescente na correnteza

Parece provocação
Trazendo um mundo de gente
Ancorou aqui de repente
O barco motor “Solidão”

De mim meu amor ausente
Mas não perco a confiança
Mantenho viva minha fé
Daqui não arredo pé

Á margem rio abaixo
Encostou o “Esperança”
Indaga coração aflito
– será um sinal – acredito

Quase certo um aviso
Está de volta meu amor
A por fim à minha dor
Ao rever o seu sorriso

Depois de tanto esperar
Todo dia impaciente
Vejo enfim vem chegando
O barco motor “Valente”

Pedi tanto em oração
E Deus, grande e clemente
Mandou de volta meu amor
Em outro barco na frente

domingo, 4 de dezembro de 2016

Foi Deus - Maria Dapaz, cantora / compositora brasileira

Foi Deus

Composição: Alberto Janes

Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste tormento
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma
Cá dentro se acalma
Nos versos que canto

Foi deus
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas
Deu oiro ao sol
E prata ao luar
Foi deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
Deu o luto as andorinhas
Ai, e deu-me esta voz a mim

Se canto
Não sei o que canto
Misto de ventura
Saudade, ternura
E talvez amor
Mas sei que cantando
Sinto o mesmo quando
Se tem um desgosto
E o pranto no rosto
Nos deixa melhor

Foi deus
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar foi deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Fez poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai!, e deu-me esta voz a mim.