domingo, 29 de dezembro de 2013

Fica Fica - Roberto Maia, cantor brasileiro



Fica Fica

Composição: Eva Marques / Daiana Melo / Fernando Frajola 

Pensando bem, foi bem pior
Eu nunca amei ninguém errado, que romance desastrado
Oh tentação, dentro de mim
Eu fui brincar com sentimento e ele me deixou assim
Mais me esquece, despede-me, desaparece
Eu já te disse que amei até perdão pedi
Sentimento por favor, onde eu agi errado
Vai me livrar desse mal, que mal eu te fiz
Mais foi nesse fica fica que eu me apaixonei
Eu fui ficando, fui brincando e me entreguei
E nesse jogo não rolou, nem um capi te deu
Eu caí na armadilha que eu mesmo armei
E nesse jogo me embolando a cada hora do dia
Eu fui caindo, fui brincando nessa fantasia
E nunca mais eu vou tentar brincar de amor errado
Eu acabei ficando só e ainda apaixonado



sábado, 21 de dezembro de 2013

Cotidiano - Chico Buarque, compositor e cantor brasileiro


Cotidiano

Composição: Chico Buarque

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café
Todo dia eu só penso em poder parar
Meio dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão
Seis da tarde como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão
Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Roendo As Unhas - Ney Matogrosso, cantor brasileiro




Roendo As Unhas

Composição: Paulinho da Viola

Meu samba não se importa que eu esteja numa
De andar roendo as unhas pela madrugada
De sentar no meio fio não querendo nada
De cheirar pelas esquinas minha flor nenhuma
Meu samba não se importa se eu não faço rima
Se pego na viola e ela desafina
Meu samba não se importa se eu não tenho amor
Se dou meu coração assim sem disciplina
Meu samba não se importa se desapareço
Se digo uma mentira sem me arrepender
Quando entro numa boa ele vem comigo
E fica desse jeito se eu entristecer

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Reinado De Amor - Luiz M F Maia



REINADO DE AMOR

Dentro do meu coração... o guardião estava atento, os olhos fixos no horizonte, dia após dia, noite após noite. Ao perceber que te aproximavas, ficou inquieto. Sabia ele que o tempo era curto para anunciar a tua chegada. E quando estivesses em frente ao portão de entrada, ele se apressaria em avisar-me:
- Abre-o rápido, ele diria, porque não sabemos se o destino permitirá outro encontro.

Assim aconteceu. Atendi ao apelo do meu guardião.

E na tua chegada, no destravar dos ferrolhos, meu castelo inundou-se de alegria, em festas, porque vieste para reinar no meu coração, no reino de amor que sonhei partilhar contigo.


(Do livro Universo E Vida – Poesia e Prosa – Palavras De Amor E Paixão)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

De Volta Pro Aconchego - Elba Ramalho, cantora e atriz brasileira

Olá, amigos e amigas visitantes,
Retornamos para Belém ao final da tarde de ontem. Da Ilha de Mosqueiro que se liga ao município de Santa Bárbara por uma ponte de concreto. Em seguida passamos pela Vila de Pau D’Arco, depois alcançamos a estrada principal em Benevides e os municípios seguintes, Marituba e Ananindeua que fazem parte geograficamente da área metropolitana de Belém. Uma viagem rápida até a capital quando feita em dias de pouco movimento, porém, em final de semana, haja paciência com a lentidão no trânsito de muitos veículos leves e pesados. Principalmente numerosos são os carros de passeio em retorno de cidades e vilas do interior para a capital, Belém. Lá pelo meio da viagem o rádio ligado traz aos nossos ouvidos a música “De Volta Pro Aconchego”, voz de Elba Ramalho. Para a maioria dos que estavam de volta dos mergulhos nas praias, rios e igarapés, um relaxante consolo. Ainda que seus ninhos na capital estejam enraizados em meio à vida agitada, neles sempre desejam refugiar-se em aconchego. Daí que encontrei motivo para esta postagem.

De Volta Pro Aconchego

Composição: Dominguinhos / Nando Cordel

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo 
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade 
Que bom 
Poder tá contigo de novo
Roçando o teu corpo e beijando você
Pra mim tu és a estrela mais linda
Teus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter
É duro ficar sem você
Vez em quando 
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Que Maravilha - Jorge Ben Jor, cantor e compositor brasileiro

Olá, amigos e amigas visitantes, 
Das Maravilhas E Das Coincidências - Esta postagem já estava "no prelo" no fim da semana passada e ao rever hoje o vídeo, surpreendeu-me a coincidência da letra de Jorge Ben Jor e sua poesia em tons melódicos a cantar a chuva a cair sobre sua amada. Coincidente digo eu com a forte chuva que caiu ontem no começo da tarde na Ilha de Mosqueiro onde estivemos eu e parte de minha família pela primeira vez no "Arrebato", restaurante que o jovem espanhol Carlos instalou na Avenida Beira-Mar na Praia do Paraíso. Fomos atraídos pelo cartaz a mencionar "Tambaqui Na Brasa", entre os diversos pratos oferecidos. Para quem não sabe, o peixe "tambaqui" não é próprio desta parte de ilhas da região amazônica. Trata-se de um peixe muito consumido  no oeste do Estado do Pará e em todo o Estado do Amazonas, uma espécie muito conhecida por seu delicioso sabor. Incomum no cardápio dos restaurantes de Mosqueiro. Decidimos entrar e comprovar o oferecido e não podemos negar nossa satisfação. Não apenas pela excelente apresentação e preparo de uma refeição muito saborosa, em outras palavras, especial, maravilha. De sobra veio o atendimento cortês e alegre do jovem proprietário Carlos de quem nos tornamos amigos enquanto a chuva lá fora caía forte e com a força do vento tentava entrar sob o beiral. No final das contas, como falei em minha crônica "Natal" postada neste blog, mais uma amizade conquistada neste ano e isso também é inegável, vale mais que dinheiro. Um abraço a todos.     


Que Maravilha

Composição: Jorge Ben Jor

Lá fora está chovendo
Mas assim mesmo eu vou correndo
Só pra ver o meu amor
pois Ela vem toda de branco
Toda molhada linda e despenteada, que maravilha
Que coisa linda que é o meu amor
Por entre bancários, jatomóveis, ruas e avenidas
Milhões de buzinas tocando minha harmonia sem cessar
Ela vem chegando de branco, meiga pura linda e muito tímida
Com a chuva molhando o seu corpo lindo
Que eu vou abraçar
E a gente no meio da rua do mundo
No meio da chuva, a girar, que maravilha
A girar, que maravilha
A girar

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um Dia, Um Adeus - Guilherme Arantes, cantor e compositor brasileiro




Um Dia, Um Adeus

Composição: Guilherme Arantes

Só você 
Pra dar a minha vida
A direção O tom A cor
Me fez voltar a ver
A luz, estrela no deserto
A me guiar, Farol no mar
Da incerteza
Um dia, Um adeus
Eu indo embora
Quanta loucura
Por tão pouca aventura
Agora entendo
Que andei perdido
O que é que eu faço
Pra você me perdoar?
Que bom seria
Se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez
Te dar o carinho
Que você merece ter
Eu sei te amar
Como ninguém mais
Ninguém mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais te amou, te amou
Ninguém mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais te amou
Como eu
Como eu
























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































domingo, 1 de dezembro de 2013

Natal Das Crianças - Klebber Max, cantor e compositor brasileiro




Natal - Crônica - Luiz M F Maia



Natal

Ao chegar dezembro muitos de nós despertam da hipnose que nos fez passar onze meses em louca correria para manter na disputa nosso particular modo de viver e sob controle nosso exclusivo padrão de agir, em persistentes tentativas de superação de obstáculos. Ainda que não queiramos vêm-nos em estalos de memória as pendências dos projetos que mentalmente esboçamos para o ano que se finda. Bem ou mal tentamos alinhar nosso calendário singularmente pessoal ao do mundo circunvizinho. De qualquer modo, assim se passaram onze meses em dia a dia de amalucadas tarefas no meio de viventes iguais a nós, descartadas raríssimas exceções a exemplo dos náufragos solitários ou de astronautas esquecidos em planetas desertos.
Nem tudo foram espinhos. Não só percalços, também delícias. Lembremos alguns divertimentos pelo meio, ainda que alguns se digam insatisfeitos ou no tempo todo prejudicados. Talvez nem tanto, quiçá sejam estes escassos de senso de humor.
Dezembro chega alardeado pela mídia a nos acordar para o desenlace de mais um ano, a nos trazer à percepção os primeiros ensaios das festas, aos nossos ouvidos as músicas natalinas e aos nossos olhos os brilhosos e multicolores ornatos, no verde vivo do pinheiro e no preponderante vermelho do traje de Papai Noel, em remates do branco a lembrar-nos a neve aos montões no hemisfério norte. Em todos os cantos do globo, porém, chega o risonho e simpático velhinho para novamente nos convidar às graças por tudo de bom que almejamos e conseguimos neste ano. Sobre o não conseguido não vale a pena chorar. Ao contrário, risos pelas amizades e bens conquistados, sobretudo os que nos tornaram pessoas melhores, que elevaram um tantinho mais nossos espíritos. Razão porque Papai Noel está sempre alegre, a nos incentivar à confraternização natalina, ao prazer dos reencontros e das emocionantes surpresas nas trocas de presentes; acima de tudo aos recíprocos votos de felicidade, saúde e paz. O que realmente é valioso para todos nós.
Papai Noel em seu retrato peculiar, tão conhecido de todos e carinhosamente querido pelas crianças, cumpre fielmente seu ofício de emissário do Deus-Menino. De outro modo nunca seria, eis que é um particular mensageiro do Príncipe da Paz, a nos convidar à renovação do Espírito do Natal, a divina luz de todo o entendimento humano contido em uma criança, em pureza e em sua brandura a espargir-se, a refrear as rebeldias e as insatisfações dos insipientes e impor ao recuo as hordas beligerantes.
Despertamos mais uma vez para um novo Natal a nos propor o perdão das injúrias sofridas e nos permitir a novas promessas de amor; a dar mais ânimo às nossas esperanças de realizarmos novos anseios. Vivamos o Natal em fé revigorada pelo espírito de uma criança, Deus-Menino a nos trazer novo alento.

(Texto copiado de "Tempos De Círios E Outros Tempos", publicação digital de amazon.com.br).