sexta-feira, 18 de maio de 2018

Doce De Coco - Rafael Beck, flautista / Rafael Schimidt, violonista / músicos brasileiros

Doce De Coco

Composição: Jacob do Bandolim

Venho implorar
Pra você repensar em nós dois
Não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo
É contumaz, traiçoeira
Quer incendiar desordeira atear fogo ao fogo
Tu sabes bem quantas portas tem meu coração
E dos punhais cravados pela ingratidão
Sabes também quanto é passageira essa desavença
Não destrates o amor
Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui
Pisa aqui neste meu coração
Que é só teu, todinho teu, o escurraça
E faz dele de gato e sapato
E o inferniza e o ameaça
Pisando, ofendendo ,o desconsiderando
O descomposturando com todo vigor
Mas se tal não bastar
O remédio é tocar
Esse barco do jeito que está
Sem duas vezes se cogitar
Doce de coco, meu bombocado
Meu mau pedaço de fato és um esparadrapo
Que não desgrudou de mim

sábado, 12 de maio de 2018

Poema Das Mães - recitado por Rolando Boldrin

Olá, amigos e amigas visitantes,
Em homenagem a todas as mães do mundo postamos hoje, véspera do segundo domingo de maio em que comemoramos o Dia Das Mães, este vídeo do consagrado ator / cantor Rolando Boldrin no programa de televisão "Sr. Brasil " que dirige e apresenta. Nessa apresentação Rolando Boldrin recita  magistralmente o lindo poema do poeta brasileiro Giuseppe Artidori Ghiaroni. Um abraço a todos com nossos votos de Feliz Dia Das Mães'
POEMA DAS MÃES

Giuseppe Ghiaroni 



Mãe! hoje eu volto a te ver na antiga sala
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina,
porque a sina das mães é esta sina:
amar, cuidar, criar e depois perder.

Perder o filho é como achar a morte.
Perder o filho quando, grande e forte,
já podia ampará-la e compensá-la.
Mas nesse instante uma mulher bonita,
sorrindo, o rouba, e a velha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la. 

Assim parti, e nos abençoaste.
Fui esquecer o bem que me ensinaste,
fui para o mundo me deseducar.
E tu ficaste num silêncio frio,
olhando o leito que eu deixei vazio,
cantando uma cantiga de ninar.


Hoje volto coberto de poeira
e te encontro quietinha na cadeira,
a cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo.
Quero acordar-te, mas não sei se devo,
não sinto que me caiba este direito.
O direito de dar-te este desgosto,
de te mostrar nas rugas do meu rosto
toda a miséria que me aconteceu.
E quando vires e expressão horrível
da minha máscara irreconhecível,
minha voz rouca murmura "Sou eu!"

Eu bebi na taberna dos cretinos,
eu brandi o punhal dos assassinos,
eu andei pelo braço dos canalhas.
Eu fui jogral em todas as comédias,
eu fui vilão em todas as tragédias,
eu fui covarde em todas a batalhas.

Eu te esqueci: as mães são esquecidas.
Vivi a vida, vivi muitas vidas,
e só agora, quando chego ao fim,
traído pela última esperança,
e só agora quando a dor me alcança
lembro quem nunca se esqueceu de mim.

Não! Eu devo voltar, ser esquecido.
Mas que foi? De repente ouço um ruído;
a cadeira rangeu; é tarde agora!
Minha mãe se levanta abrindo os braços
e, me envolvendo num milhão de abraços,
rendendo graças, diz: "Meu filho!", e chora.

E chora e treme como fala e ri,
e parece que Deus entrou aqui,
em vez de o último dos condenados.
E o seu pranto rolando em minha face
quase é como se o Céu me perdoasse,
me limpasse de todos os pecados,
Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro.
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
o filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!

Santa que eu fiz envelhecer sofrendo,
mas que me beija como agradecendo
toda a dor que por mim lhe foi causada.
Dos mundos onde andei nada te trouxe,
mas tu me olhas num olhar tão doce
que, nada tendo, não te falta nada.

Dia das Mães! É o dia da bondade
maior que todo o mal da humanidade
purificada num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um mesquinho,
enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho
cantará a esperança para o mundo!

Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/poesias/1581730

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Manuela - Julio Iglesias, cantor / compositor espanhol

Manuela

Composição: Ana Magdalena / Julio Iglesias

Como la noche, como los sueños
Son tus ojos negros mi amor Manuela
Como la flor en la primavera, como la luna llena
Es así Manuela
De palabras cariñosas, de mirada inquieto

Es así Manuela
Tengo todos mis secretos
Y todos mis sueños son para Manuela
Me encanta la vida
Desde aquella tarde que llegó Manuela

Tengo la felicidad porque cada día me espera
La dulzura de sus besos
Y ese amor inmenso que me da Manuela
Cada día cada instante es más importante
Por sentir Manuela

Yo solo vivo, yo solo pienso, yo sólo sé que existo por amar Manuela
Ella me adornó la vida desde aquella tarde que llegó a Manuela
Tengo la felicidad porque cada día me espera
La dulzura de sus besos y ese amor inmenso que me da Manuela

Manuela

Manuela (tradução em português)

Como a noite, como sonhos
Seus olhos negros são meu amor Manuela
Como a flor na primavera, como a lua cheia
É assim Manuela
De palavras afetuosas, de olhar inquieto

É assim Manuela
Eu tenho todos os meus segredos
E todos os meus sonhos são para Manuela
Eu amo a vida
Desde aquela tarde que Manuela chegou

Eu tenho felicidade porque todo dia eu espero
A doçura dos seus beijos
E esse amor imenso que Manuela me dá
Todos os dias todos os momentos são mais importantes
Para sentir Manuela

Eu só vivo, eu só acho, só sei que existo para amar Manuela
Ela decorou minha vida desde aquela tarde quando chegou em Manuela
Eu tenho felicidade porque todo dia eu espero
A doçura de seus beijos e aquele imenso amor que Manuela me dá