quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Onde Anda Você - Maria Creuza, cantora brasileira

Onde Anda Você

Composição: Hermano Silva / Vinícius de Moraes

E por falar em saudade, onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo que me deixou morto de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava, onde a gente se amava em total solidão
Hoje eu saio na noite vazia, numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares, que apesar dos pesares me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer nestes mesmos lugares
Na noite, nos bares, onde anda você

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Minha Serenata - Carlinho Patuá, cantor e compositor brasileiro

Olá, amigos e amigas visitantes,
Nesta postagem de hoje trago a vocês minha primeira produção em videoclipe com a música "Minha Serenata", na voz de meu dileto amigo Carlinho Patuá, cantor e compositor amazonense nascido em Parintins. Há outras composições com o mesmo título, entretanto, creio ser esta a mais antiga e a mais conhecida do público brasileiro. É grande a escassez de vídeos de muitas músicas antigas, mesmo de aquelas que fizeram sucesso por muitos anos. Por esse motivo resolvi criar meus vídeos para as minhas escolhidas sem diponibilidade de clipes, ou acompanhadas de apenas uma imagem. Recebi valiosa ajuda de meu filho Lucinei na produção deste meu primeiro trabalho e creio ter aproveitado bem as aulas pelo que fiquei satifeito com o vídeoclipe concluído. Espero que vocês também gostem. A música é cópia da faixa 3 do CD de título "Completamente Feliz" que Carlinho Patuá gravou em parceria com o cantor Paulinho Melodia, nosso amigo já falecido. Um abraço a todos.       
Minha Serenata

Composição: Orlando Dias / Jocemar Ribeiro

Soluça, violão de serenata
Este silêncio maltrata
Entristece o meu coração
Lua, companheira de desventura
Vem clarear a noite escura
Afastando-me da solidão
Os acordes do meu pinho
Parecem dizer baixinho
Antigas juras de amor
Em ti, dois corações em festa
Numa noite igual a esta
Trocavam idílios em flor
No meu cantar soluçante
Só tu, ó lua errante
Ouves a minha canção
Na qual exponho a dor que me mata
Nesta minha serenata
Na voz do meu violão
Na qual exponho a dor que me mata
Nesta minha serenata,
Na voz do meu violão

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O Bailarino - Conto de Luiz M F Maia


O Bailarino
Até o próprio irmão que se julgava um galã irresistível, vez por outra deixava escapar uma expressão de inveja, principalmente quando diante de seus olhos ele as arrebatava nos braços, as mais disputadas jovens, assim vistas como as de mais estonteante beleza nas festas dançantes em que marcávamos presença, fosse qualquer salão, sobretudo porque elas mesmas haviam se esforçado para que os convites caíssem nas mãos do inigualável dançarino.
O irmão era bom, mas não lhe chegava aos pés, porque ele as fazia rodopiar, girar entre luzes de sonho, embalava-as trocando passos com tal leveza que as extasiava, como se estivessem a voar sobre as flores de um imenso campo, em perfeita comunhão com o ritmo da música que os enlevava.

Talvez elas estivessem a recordar algum momento em que já haviam vivido a plenitude de um amor que brotara no passado, no enlaçar de suas cinturas pelo príncipe de suas quimeras.
Sublimava-se o bailarino naquele prazer, mórbido prazer, pois sabia quão efêmero era o sonho de cada uma delas, a colocar em questão a vez de dançar com o sedutor dos salões, todas a aguardar pacientemente o momento de sorver um pouco do seu veneno, a dose certa que as fazia entrar no torpor endoidecido, prostradas ao seu abraço, a enaltecê-lo na aura dos perfumes femininos. E ele a dar-lhes em troca tudo de si, toda a sua paixão, e o calor de seu corpo a desfazer-se em gotículas.
Terminado o baile elas desapareciam como borboletas assustadas a vaguear além das sebes do seu domínio. E o irmão a caçoar, fazes o papel de um gigolô fracassado, deixaste-as escapar todas elas, pudera, és feio demais para conseguir enlaçar de verdade pelo menos uma. O que te falta é um charme atraente como o meu, és muito presunçoso, gostarias de estar no meu lugar, retrucava ele. E quem tem inveja de um feio? Rebatia o irmão e assim ficavam a trocar provocações continuadas entre tacacás, tapioquinhas com manteiga e cafés, ou se muita a fome, entre pratos de macarrão, tomate e ovos em banca de comida na feira de Santa Luzia, varando madrugada adentro, até chegarem em casa onde caíam em suas camas feito dois bêbados extrapolados até o dia seguinte, em que só levantavam às custas das advertências da mãe a cumprir a ordem do padrasto que lhes dava a casa para morar. Acorda-os, dizia o velho, chega de vagabundagem.

(Extraído do Livro "Homens e Mulheres em Contos, Amores e Conflitos")

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Fica Pra Depois - Klebber Max, cantor e compositor brasileiro

Olá, amigos e amigas visitantes,
Depois das postagens de "Canção De Trazer Saudade", "Sonho de Reviver" e "Felicidade Errante", "Fica Pra Depois" é mais uma e mais recente, novíssima composição que fiz em parceria com Klebber Max. A vocês que me prestigiam com suas visitas, trago esta música com a voz de Klebber antes do lançamento do próximo CD desse cantor e compositor de muito talento, no qual serão incluídas as quatro composições. Assim que produzido, informarei neste blog a disponibilidade para venda. As demais músicas estão relacionadas na capa do CD, visualizado no site www.klebbermax.com.br . Igualmente como falei das três primeiras, espero que esta composição também agrade a todos. Tomara que sim. Tchau e bom carnaval. 
Fica Pra Depois

Composição: Klebber Max / Luiz M F Maia

Fica pra depois
Minha decisão de romper
As quatro linhas
Que me prendem
Na ilusão que tuas vontades
São exatamente
Iguais às minhas

Na crueza da verdade
Sou a ti conveniente
Para depois fica então,
Minha decisão
Ou num repente,
Tanto faz
Nessa triste conclusão

Giras a chave, fechas cortinas
Para que somente eu
Te ofereça tudo à mão
E encontre solução
Para tuas mágoas

Eu te vejo pelo espelho e ris
Ao perceber que tento disfarçar
O quanto me encanta tua imagem

Mas, na crueza da verdade
Cada vez mais te distancias
Tuas almofadas macias e tão frias
Não conservam o calor de minha paixão
Neste espaço em quatro linhas de ilusão
                  
Sou apenas caçador dos teus desejos
Digo sim na sedução do teu abraço
Ao teu sorriso no espelho eu prometo
O resgate dos teus sonhos
E nessa ânsia me perco no que faço

Fica pra depois, não quero crer
Nessa decisão que quase certo
Nunca virá amanhã tão perto


Cachaça Não É Água - Marchinha carnavalesca


Não se exceda na bebida. Saiba aproveitar o carnaval até o fim.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sonata Ao Luar - Ludwig van Beethoven

Olá, amigos e amigas visitantes,
Faço hoje a inserção neste blog de uma composição clássica  - Sonata Ao Luar, criação de um dos homens considerados gênios da música, Beethoven. Ao ouvirmos sons tão melodiosos, qual a reação de cada um de nós?  O que produz em nossos sentidos? Possivelmente além de qualquer sentimento de amor, de paz, de nostalgia, de tristeza, de saudade, ou de íntima alegria, sentimos na verdade um deslumbramento, um enlevo transcendente a qualquer outro já experimentado em nosso íntimo. Sentimos uma grandiosidade que se revela também pela música e chega até nós criaturas humanas, para nos suprir de energia, de esperança e crença que a vida, assim como a música que se desdobra em harmonia, é imorredoura, mesmo em nós, viventes em frágeis corpos. Somos por natureza limitados, porém, capazes de viajar no espaço/tempo e sentir-nos através dos sons, rodeados pelos planos superiores do universo. Esse universo que nos permite admirar também com o sentido da visão em imagens de noites enluaradas, uma pequena parte de sua belíssima e imensurável grandeza. Um abraço a todos.      

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Terra Morena - Nazaré Pereira, cantora brasileira

Olá, amigos e amigas visitantes,
"Terra Morena" evoca em sua letra a abrangência da música brasileira em seus diversos ritmos. Essa diversidade se faz presente em qualquer lugar do Brasil. Obviamente existe predominância de alguns ritmos característicos em certas épocas do ano, principalmente no carnaval animado com samba e marchinha; na quadra junina prevalece o forró, o "arrasta pé", o xote, o xaxado, o baião, e outros de gênero parecido. No todo, porém, qualquer música para dançar em qualquer baile no Brasil encontra seus simpatizantes e não raro exímios dançarinos. A cantora denomina afetuosamente "Terra Morena" a Xapuri, cidade do Estado do Acre, onde nasceu e à Vila de Icoaraci, distrito da capital Belém do Pará, para onde se mudou com sua família. Todavia, podemos dar a qualquer lugar de nossa estima esse carinhoso apelido. Terra Morena é pois, o Brasil em sua totalidade geográfica e em sua diversidade musical irmanada.
Ao ritmo desta música - o lundu, de origem africana - os pares dançam soltos, requebram, volteiam e  executam passos cadenciados em postura corporal que enfatiza sedução e erotismo. É um ritmo que no Pará permanece vivo e a dança é preservada por grupos de profissionais que se apresentam principalmente aos turistas. Quanto à cantora Nazaré Pereira, mora em Paris, mas vez em quando vem ao Brasil. Embora natural do Acre, fala de si como Nazaré das Mangueiras, isto é, de Belém, Cidade das Mangueiras, Manga City ou Mangueirosa, assim como a chamam alguns. Mais sobre Nazaré Pereira no blog http://nazarepereiradobrasil.blogspot.com.br . Um abraço a todos.             
Melhor visualizado em tela cheia (Full screen)
Terra Morena

Carnaval Carioca 2013 - Banda de Ipanema

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sonhos - Peninha, cantor e compositor brasileiro

Sonhos

Composição: Peninha

Tudo era apenas
Uma brincadeira
E foi crescendo
Crescendo, me absorvendo
E de repente eu me vi assim
Completamente seu...
Vi a minha força
Amarrada no seu passo
Vi que sem você não tem caminho
Eu não me acho
Vi um grande amor
Gritar dentro de mim
Como eu sonhei um dia...
Quando o meu mundo
Era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho
Mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar...
Quando a canção
Se fez mais forte
E mais sentida
Quando a poesia
Fez folia em minha vida
Você veio me contar
Dessa paixão inesperada
Por outra pessoa...
Mas não tem revolta não
Eu só quero
Que você se encontre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um Dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou
Milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz...
Quando o meu mundo
Era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho
Mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar...
Quando a canção
Se fez mais forte
E mais sentida
Quando a poesia realmente
Fez folia em minha vida
Você veio me contar
Dessa paixão inesperada
Por outra pessoa...
Mas não tem revolta não
Eu só quero
Que você se encontre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um Dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou
Milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz

Meu Enxoval - Jackson do Pandeiro, cantor brasileiro


Meu Enxoval

Composição: Gordurinha / José Gomes

Eu fui para São Paulo procurar trabalho
E não me dei com o frio
Tive que voltar outra vez para o Rio
Pois aqui no Distrito Federá
O calor é de lascar
E veja o meu azar:
Comprei o "Jornal do Brasil"
Emprego tinha mais de mil
E eu não arranjei um só...
Telegrafei para a vovó
Ela tem uma bodega em Recife, Pernambuco
Eu disse pra ela que estou quase maluco
E que não tenho nem onde morar, o quê que há?
Estou dormindo ao relento, valei-me nossa Senhora!
O meu travesseiro é um "Diário da Noite"
E o resto do corpo fica na "Última Hora".
Mas se eu voltar, aquela turma lá do Norte me arrasa
Principalmente o povo lá de casa
Que vai perguntar por que é que eu fui embora.
Por isso eu vou ficando
Dormindo aqui na porta do Municipal
Com quatro mil-réis eu compro o enxoval:
"Diário da Noite" e a "Última Hora".


 

Amarelinha - (Hinkelbaan - La Marelle) - Nazaré Pereira, cantora brasileira

Amarelinha

Composição: R. Casoy de Queiroz / JC Pereira Conde / F Leibovitz / J. Nuissl

Hinkelbaan
La Marelle

Jogo d'Amarelinha
Na linha não vai pisar

Pé dentro, pé fora
Esse pé não vai errar
Jogo d'Amarelinha
É pra menina pular
Cuidado pra não errar que a vida
É curta menina e nada se vai levar

Le jeu de la Marelle
Va de la terre jusqu'au ciel
Entre la chance et le puits
Tu reviens et c'est fini
Petite, petite fille
Tu es là pour t'amuser
Lance bien la pierre
Prends garde où tu mets tes pieds

Jogo d'Amarelinha
E a vida quer durar
Tem un diamante no umbigo
Cuidado pode quebrar
Menina pequenininha
Tonta de tanto chorar
Teu choro é uma lagoa
E é la que eu vou me banhar

Le jeu de la Marelle
Va de la terre jusqu'au ciel
Entre la chance et le puits
Tu reviens et c'est fini
Petite, petite fille
Tu es là pour t'amuser
Lance bien la pierre
Prends garde où tu mets tes pieds

Jogo d'Amarelinha
Na linha não vai pisar
Pé dentro, pé fora
Esse pé não vai errar
Jogo d'Amarelinha
È pra menina pular
Cuidado pra não errar que a vida
É curta menina e nada se vai levar

Le jeu de la Marelle
Va de la terre jusqu'au ciel
Entre la chance et le puits
Tu reviens et c'est fini
Petite, petite fille
Tu es là pour t'amuser
Lance bien la pierre
Prends garde où tu mets tes pieds