sábado, 18 de outubro de 2014

Muralhas Desnudas - Luiz M F Maia

Melhor visualizado em tela cheia (Full Screen)
Muralhas desnudas

Multiplicam-se no chão
Pedras irmãs desiguais

Multicolores sem fim
Desencadeadas em matizes
Opacidades e brilhos

Tristemente soluçam
Em caos e abandono

Valha-nos poeta suplicam
Transforma-nos em palavras
Agrega-nos com teus sentidos

Edifica-nos em poesia
Expõe-nos em riqueza
Revela-nos ao mundo

Na beleza dos teus versos
Em muralhas desnudas

Ao fim do teu labor
Em teu sublime cansaço
Erguerás tua taça em brinde

Enquanto quieto
Nosso nascedouro

Nenhum comentário:

Postar um comentário