domingo, 12 de agosto de 2012

Versos trasladados

Da Vila ao Paraíso

Mosqueiro, na tua magia,
Na vila, na praça,
Nos teus bancos de jardim
Que escutam e presenciam
Olhares e confidências
E mãos que se acariciam

Marias

No arrimo do amor
Vou ancorar qualquer dia
Atraído pelo cheiro
Pelo aroma que recende
Da bela tez de Maria

Lua Nova

O que tudo remedeia é o tempo
Que consola com a esperança
De uma nova fase
Sem repisar falsos caminhos
Até a próxima lua nova

Alma Gêmea

Desinibida
Abriga-se em meu teto
Deita-se em minha cama
Saliente
Veste-se com minhas roupas
Embriagada
Come e bebe do melhor
De tudo o que me sacia

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