terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Dois - Paulo Ricardo, cantor brasileiro

Olá, amigos e amigas,
Estou de volta ao blog depois de um final de semana na ilha de Mosqueiro. Nos meses de novembro e dezembro, de poucas chuvas, os rios da Amazônia reduzem seus níveis e perdem sua força, as águas do Atlântico pressionam mais a bacia amazônica e a fazem ceder provocando uma mistura de água doce com água salgada em volta das ilhas fluviais mais próximas ao oceano. Nessa gigantesca "queda de braço", águas oceânicas entram com mais vigor na Baía de Marajó, entre a ilha de mesmo nome (verifiquem em maps no Google) e o continente. Como resultado predomina essa mistura de águas em tom esverdeado nas marés tornando mais atrativo o banho nas praias da Ilha de Mosqueiro. É tempo de aproveitar as belas ondas, sendo possível constatar um leve gosto salgado durante o banho de praia. Depois, bem, depois chega com força total o período chuvoso e as coisas mudam. Os rios sobem com rapidez em seus níveis, o Amazonas retoma seu lugar nesses meses e com o auxílio do degelo andino encorpa-se mais desaguando em mair volume e força no Atlântico. As praias das ilhas continuam no movimento constante das marés e não mais se percebe o sal na água. Contudo continuam atrativas, melhor em dias ensolarados. Em outra oportunidade falarei da Zona do Salgado e de suas mais visitadas praias oceânicas. Marudá, Crispim, Algodoal, Ajuruteua e Salinópolis. Retorno com a postagem de Paulo Ricardo cantando "Dois". Espero que gostem.    
Dois

Composição de Paulo Ricardo e Michael Sullivan

Quando você disse nunca mais
Não ligue mais, melhor assim
Não era bem
O que eu queria ouvir
E me disse decidida
Saia da minha vida
Que aquilo era loucura
Era absurdo...
E mais uma vez você ligou
Dias depois, me procurou
Com a voz suave
Quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente o fim
De uma coisa tão bonita
E casual...
De repente as coisas
Mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Teu silêncio preso
Na minha garganta
E o medo da verdade
Iêi!...
Eu sei que eu
Eu queria estar contigo
Mas sei que não
Sei que não é permitido
Talvez se nós
Se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz
Desse desconhecido
O Amor! O Amor! O Amor! O Amor!...
Essa voz que chega devagar
Pra perturbar, pra enlouquecer
Dizendo pr'eu pular
De olhos fechados
Oh! Oh!...
Essa voz que chega a debochar
Do meu pavor
Mas ao pular
Eu me vejo ganhar asas e voar
Oh!...
De repente as coisas
Mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Quando é que eu posso
Te encontrar
Iêê! Iêê! Iêê!...
Eu sei que eu
Ah! eu queria estar contigo
Mas sei que não
Sei que não é permitido
Talvez se nós
Se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz
Desse desconhecido...
Eu sei que eu
Ah! eu queria estar contigo
Mas sei que não
Não, não, não, não
Não é permitido...

Nenhum comentário:

Postar um comentário